
Encontro entre a Rússia e Ucrânia em Istambul não é o fim da guerra, mas pode ser o princípio da paz
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A menos de 24 horas do encontro entre delegações da Ucrânia, da Rússia e de emissários dos Estados Unidos, tudo sob os auspícios do presidente turco Recep Tayyip Erdoğan, o que se sabe sobre as supostas negociações? Nada. Ou quase nada. Não se sabe se Vladimir Putin vai estar presente, como admitiu no passado domingo. Não se sabe se Donald Trump vai fazer um desvio do golfo Pérsico, onde se encontra em visita de estado, para incentivar as negociações. Não se sabe sequer se haverá condições para um cessar-fogo incondicional. Razão para perguntar: para que serve este encontro de hoje, quinta-feira, dia 15 de Maio, na capital da Turquia?
Para começar, há um significado que vários observadores internacionais sublinham: as pressões em favor da paz estão a produzir aproximações entre os beligerantes. Em especial, estão a forçar a potência que tem vantagem no terreno, a Rússia, a admitir sentar-se à mesa. E neste quadro, se os Estados Unidos e Donald Trump parecem destacar-se como os principais agentes da abertura negocial, há quem note uma crescente influência da China na procura de caminhos para a paz. Ainda esta terça-feira, Xi Jinping e o presidente brasileiro Lula da Silva assinaram um comunicado onde afirmavam que as negociações eram o único caminho possível para a paz.
Apareça ou não Putin ou Trump em Istambul, acreditar que uma solução pacífica está ao virar da esquina é irrealista. O destino dos territórios ocupados pela Rússia ou a liberdade reclamada pela Ucrânia para decidir uma eventual participação na NATO exigirão muito tempo, paciência e cedências difíceis de parte a parte. Ainda assim, três anos e quatro meses depois da invasão, haver um breve vislumbre de paz no horizonte é boa notícia. Notícia que queremos conhecer em profundidade com a leitura de José Pedro Teixeira Fernandes, especialista em assuntos internacionais, professor universitário, investigador do Instituto Português de relações Internacionais, IPRI e presença habitual nas páginas do PÚBLICO.
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