Rodrigo Kbça Lima é fotógrafo, tem quarenta e oito anos de idade, trinta e sete anos de skate, desde cedo se apaixonou pelas fotografias de skate presentes nas revistas, trabalhou no site da marca Qix, veio morar em São Paulo, entrou para a Revista Tribo como articulista e aos poucos foi surgindo a necessidade da fotografia, momento em que comprou uma Câmera, por volta de 2005, aprendeu na raça e, a câmera digital contribuiu neste processo. O mercado de revistas de skate tem suas particularidades, como a ingerência das empresas privadas sobre as revistas. Estagiou em jornal, contribuiu com o Zine Ollie Air, morou na Espanha, frequentou o consagrado MACBA, colaborou com a revista Cemporcento e com a Vista, tem uma perspectiva sobre a vida difícil do mercado de arte no mundo. Fotografa com uma câmera “Olympus Trip”. Tem em mente a produção de um livro cujo nome é “Vá de retrospectiva”. É formado em publicidade, admira o trabalho de pós produção de certos fotógrafos, acredita que para além da arte a fotografia é um ofício. Kbça é team manager da Vans no Brasil e tem uma compreensão dos coletivos como inspiradores das cenas locais, e a relação dos indivíduos com a mídia e a geração de conteúdos. Os DIY são promotores de direito à cidade e hoje dialogam com as instâncias das políticas públicas. A Vans está com um espaço novo no Largo da Batata, local onde aconteceu um projeto de skate voltado para mulheres, espaço que atinge positivamente, a comunidade LGBT, marca que apoia a cultura de rua e os esportes de ação no Brasil como skate, surf e BMX, assim como múltiplos fotógrafos ao redor do Brasil, em suas ações, como por exemplo, a que aconteceu na Quadrespra, na zona sul de São Paulo, baseada no modelo do banco do skatista AVE. Suas referências artísticas iniciais foram Shin, Jerry Rossato, Alexandre Viana, Fernando Martins, Homero, Ferrer. Gosta das fotografias do Pedro Orelha, do Pablo e do Pig, acompanha novos talentos através do Instagram. A fotografia em sua vida é um hobbie ainda que publique seus trabalhos. Como team manager, Kbça cuida de vinte e cinco atletas. As skateshops têm um lugar central em seu trabalho, elas são um lugar de confraternização. Sobre as Olimpíadas, elas tornaram o skate popular, entretanto, há uma individualização do esporte em certos atletas o que não corresponde ao conjunto desta dinâmica cultural urbana. As redes sociais alteraram a maneira do mercado se comportar com relação às marcas e vice e versa, muitas delas, desde a pandemia, não têm mais time no Brasil. Rodrigo faz um balanço sobre o lugar das revistas impressas no mercado, como a recente Clife que tem uma construção internacional, de maneira que acredita que as revistas devam ser feitas de boas fotos e de artigos de opinião. A mídia impressa precisa se adaptar aos novos formatos para que possam fazer sentido, como a Trasher, a única publicação mensal no mundo. Este fotógrafo tem uma opinião sobre o universo do cinema, os blockbusters e a nova dinâmica dos algoritmos. A próxima revista Cemporcento sairá com fotos suas. O ep. 30 de arte NAMESA é um mergulho na produção cultural de Rodrigo Kbça Lima.👇🏻
Texto Fabio Luiz Pimentel Minhas redes Instagram: https://bit.ly/3JoQUZP Site Fotografia: https://bit.ly/3U7gYgW Site Originários: https://bit.ly/3TWhleg ============================================================================= Patrocínio: Camera Ninja https://bit.ly/3Q7yros Pra Viagem https://bit.ly/3JwkSv4 Apoio: COLORMAKE: https://bit.ly/3xOLR26 ARA FINE ART: https://bit.ly/49BWS4c #arte #cutura #cultural #projetos #editaiscultura #fotografia #photoshop
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