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De: Cris Cardoso
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O Podcast do PoP, a empresa de educação mais PoP do Brasil!Cris Cardoso Economía Gestión y Liderazgo Liderazgo
Episodios
  • O 'gerundismo' detona sua comunicação - Erros que destroem sua oratória | #OratóriaImbatível Ep2
    Jun 17 2025

    📲 O gerundismo é o uso excessivo e desnecessário do gerúndio, que empobrece a linguagem e transmite uma ideia de enrolação ou falta de ação direta.O Ep2 do podcast exclusivo do PoP, Oratória Imbatível, está no ar.

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  • Erros que DESTROEM sua oratória e como evitá-los | Série #OratóriaImbatível Ep1| @PontodePerformance
    Jun 16 2025

    📲 No mundo atual, a comunicação eficaz é mais do que uma habilidade desejável; é uma necessidade. Seja no ambiente profissional, acadêmico ou pessoal, a forma como nos expressamos pode determinar o sucesso de nossas interações. Uma oratória poderosa não se resume apenas a falar bem, mas a transmitir ideias com clareza, confiança e impacto.Na série Oratória Imbatível, exclusiva para os podcasts do Ponto de Performance, vamos explorar os erros mais comuns que destroem a oratória e, mais importante, como você pode evitá-los para se tornar um comunicador mais influente e persuasivo. No episódio 1 começamos por um tremendo vício de linguagem: o uso excessivo do 'ali'. Lembrou de alguém que coloca 'ali' em tudo que fala? Já encaminha esse link!🎯 Garanta seu lugar para transformar sua vida pela performance da comunicação e da oratória: https://bit.ly/4jnLgao

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  • Osklen e Oruam: quando o hype cobra seu preço à marca
    Jun 7 2025

    O universo da moda e da cultura pop foi palco de uma recente controvérsia que extrapolou as fronteiras das redes sociais, envolvendo a renomada grife brasileira Osklen, a influente revista britânica Dazed e o rapper em ascensão Oruam.

    Para alinharmos nossa conversa, vale clarear o enredo e os personagens.

    O episódio começou como mais um tradicional clipping de imprensa compartilhado no perfil da Osklen. A marca publicou imagens de um editorial da Dazed, em que Oruam, figura proeminente e complexa do trap nacional, aparecia vestindo peças da grife.

    Poderia ser interpretado como uma estratégica jogada de marketing para inserção global e diálogo com novas estéticas? Poderia. Mas não foi. A repercussão foi caótica e o post rapidamente virou epicentro de críticas e debates acalorados.

    Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, carrega uma narrativa potente de ascensão periférica, usando suas letras e imagem para expressar vivências, valores e complexidades do universo de onde emergiu. Mas sua figura pública também acumula polêmicas, não apenas por sua trajetória familiar, como também por escolhas próprias.

    Nas redes sociais e na imprensa, um dado ganhou destaque: Oruam é filho de Marcinho VP, figura notória ligada à liderança do Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas do Brasil. O rapper também já se referiu a Elias Maluco (condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes) como "tio de criação".

    Já a Dazed, publicação britânica de forte influência no radar da moda e cultura globais, apresentou Oruam sob a lente de um "poeta". Sim, poeta.

    Aqui dou meus dois centavos em parênteses: o chamado "Brasil Core", tendência que exporta estéticas brasileiras para o público internacional, está em alta. E a Dazed parecia querer capturar essa energia, apresentando Oruam como um poeta da vida na favela.

    A reação negativa nas redes sociais brasileiras foi imediata. Não necessariamente contra o artista ou o gênero musical, mas contra a Osklen, acusada de desconexão entre discurso e prática.

    A marca, que tradicionalmente cultiva uma imagem associada à sustentabilidade, ao bem-estar e ao design minimalista - o famoso estilo de vida good vibes - pareceu contraditória ao se associar, mesmo que indiretamente, a uma figura tão controversa.

    A crítica dominante? Incoerência.

    Como uma marca "paz e amor" se alinha, ainda que editorialmente, a um artista cuja marca pessoal carrega tanto peso simbólico e divisivo no contexto brasileiro?

    Oruam, vale lembrar, não é apenas o filho de alguém com histórico criminal. Suas próprias escolhas geram polêmica: letras que flertam com a apologia à violência, ostentação associada a narrativas de poder e status ligados à criminalidade, e episódios públicos que levantam questionamentos sobre sua conduta.

    Assim, a associação com a Osklen foi vista menos como uma valorização da cultura do trap ou de um artista periférico, e mais como uma tentativa superficial de surfar no hype, sem considerar as complexidades envolvidas.

    Este caso levanta uma série de reflexões importantes sobre branding, cultura e responsabilidade.

    Sim, vivemos a era do hype. E a tentação de associar uma marca a uma figura de alto engajamento é grande — e, à primeira vista, estratégica. Mas há um preço.

    Como costumo dizer nos treinamentos do PoP: o hype não acontece de graça. Ele cobra seu preço.

    A armadilha da visibilidade imediata pode sufocar o significado duradouro.

    A crítica não foi ao trap. Nem à origem periférica de Oruam. Foi à escolha por ele, com tudo o que ele representa — e ao que isso diz sobre o posicionamento da marca que compartilhou as imagens.

    No fim das contas, o caso Osklen-Oruam-Dazed é um lembrete poderoso: na era da atenção, nem toda visibilidade é boa visibilidade. E, quando se trata de marcas, coerência ainda é uma das moedas mais valiosas.

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